ANISTIADOS VALE

fev. 09, 2022

Metabase monta comissão de anistiados para retornar a Brasília

O Sindicato Metabase de Itabira e Região criou uma comissão de aposentados que deve ir a Brasília para tentar agilizar a garantia dos direitos dos trabalhadores anistiados da Vale. Uma reunião, que aconteceu no dia 7/03, na parte da manhã, serviu para discutir a nota técnica 1/2019 da Agência Nacional de Mineração (ANM), que prevê prazo de 30 dias para que todos os direitos dos anistiados sejam garantidos.


No entanto, até o momento, nenhum desses direitos está garantido. Um dos direitos que estão sendo descumpridos é a falta da identificação funcional do anistiado. “Hoje, na carteira de trabalho deles não tem nada, nenhuma identificação de onde eles trabalham. E todos, oficialmente, são funcionários da ANM”, explicou o presidente do Metabase, André Viana Madeira. “É direito do trabalhador ter a sua carteira corretamente preenchida. Eles não têm como provar, se for preciso uma prova imediata, que estão empregados, porque isso não está discriminado no documento do trabalhador, que é a carteira de trabalho. É só um dos problemas que precisamos corrigir”, disse o sindicalista. Além disso, os anistiados também vão cobrar a elaboração de uma progressão salarial específica. “Hoje, não há a progressão definida adequadamente. São servidores públicos federais que não se enquadram em nenhuma categoria prevista na legislação e, por isso, vamos exigir que eles também possam contar com uma tabela de progressão salarial”, destacou André Viana. Os anistiados que continuam morando em Itabira estão trabalhando na Universidade Federal de Itajubá (Unifei). Mas um grande número deles foi deslocado para outras cidades e a intenção é negociar a permanência dos trabalhadores em Itabira, caso eles desejem isso. André Viana explicou que está sendo procurado por anistiados de outras cidades para tratar do mesmo assunto. “Eles ficaram sabendo que estamos em busca de uma solução rápida e vieram até nós, me ligaram, todos interessados em participar da luta. Se isso está acontecendo, vamos trabalhar juntos para pressionar o Governo Federal a resolver essa situação rapidamente”, destacou o sindicalista. Ele não descartou a possibilidade de convocar uma manifestação em Brasília contra a morosidade destes processos. “Vai chegar o momento em que vamos precisar levar um número maior de anistiados para fazer um movimento ou manifestação. Mas, nesta viagem, o ideal é que levemos um grupo menor de pessoas em busca de articulação política”, justificou ele. Ao final da reunião, foi montada uma comissão com 12 pessoas, que devem ir a Brasília no próximo mês.


Fonte: Diário de Itabira


Postado em 12/03/20

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